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domingo, 19 de janeiro de 2014

Empírico





No escuro do cinema tudo é mistério!
A voz que acalma a criança...
O riso descontraído...
A gargalhada descompromissada!

Quando as luzes se acendem,
O encanto se quebra.
Os olhos materiais olham e avaliam...
Quantas possibilidades!

Todas perdidas...
Dando como finito,
O que levemente tremulou...
E ali entre os holofotes...

O que poderia ser,
Se apagou...

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