>

>

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Jatobá





Tantos olhares,
Em um único existir.
Assim, te vendo ninguém explica.
Encanta o feitiço, de faz me ver.
Ali entre tantos pulsares, você se destaca.
O jeito intenso, o olhar perspicaz…
Não sei, mas vejo em seus traços
Os passos…
Dos mais leves… aos mais pesados.
Vejo o homem, o amigo, o amante, o filho e o pai.
És inteiro? Ou és metade?
Sempre metade…
Incessante é a procura,
Da parte tua,
Que não consegues calar… e conter.
Aquela, que mesmo dando tudo de si…
Não é suficiente.
Tens dentro de ti, fome do despertar e do saber...
E encontras pela vida…
Tantas outras vidas (“metades”)
Mentiras… verdades...
Resgata pelos caminhos fios invisíveis,
Que pouco a pouco te completa.
As metades que encontras,
São parte de ti, e de teu destino.
Sempre compartilhando… buscando:
Amor, amizade, carinho…
Tantas metades…
Que não cabem aqui.



P.S.: Nunca seremos inteiros enquanto existirmos.

2 comentários: