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domingo, 19 de dezembro de 2010
Roda de ciranda
Roda a ciranda,
Chegou minha vez.
Respondo depressa,
E não perco a vez.
O Sábio pergunta:
- Vives?
Respondi:
- Sim, eu vivo!
Roda a ciranda,
E nos surpreenda...
Responda depressa,
Ou pague a prenda!
O Sábio insiste.
- Vives realmente?
Pensei:
- De novo?!
Respondi:
- Sim, eu vivo! (ou é a vida que passa por mim?! - Não sei!).
Roda a ciranda,
E tente adivinhar...
O que vive no lago,
E não sabe nadar?
E o Sábio quer saber:
- O que procuras?
Respondi:
- O amor.
Roda a ciranda,
E comece a pensar...
A pergunta é difícil,
E não vai escapar.
O Sábio retruca:
- Já conheceu o amor?
Respondi:
- Não sei, acho que sim...
Roda a ciranda,
E não tente esconder...
O coração não mente,
No leve bater.
E o Sábio perguntou:
-Não tens certeza?
Respondi:
- Não, não tenho.
Não sei a medida
De todas as coisas...
Roda a ciranda,
Roda a vez...
Quem ficou de fora da roda
Perdeu a vez...
Então ao Sábio pergunto:
- O amor dói?
O Sábio responde:
- Sim... ele dói.
Respondi:
- Então... conheço o amor...
Ainda dói!
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É que nascer, dói. ^^
ResponderExcluirE viver é isso mesmo, brincar de roda.
Um forte amplexo,
F.L.
Frederico, obrigada pelo carinho. É verdade, viver dói. Pena que a gente não vem com um manual. Insistimos em complicar o que poderia ser simplificado.
ResponderExcluirBjs
Mirra