As palavras não ditas,
Viajam milésimos de segundos
Perdidas no tempo!
Sofrendo a mutação de um eco fugidio.
O tempo é um sábio...
Ainda que teimes!
As simples palavras,
Que de teus lábios
Não fluíram...
Mas que teus olhos,
Ainda que distantes...
Não as negaram.
Leio tua alma...
Ainda que não acredites.
As palavras não ditas...
Reencontram o caminho.
Rastejantes... tortuosas...
Encontra o frágil coração.
Que ao falhar uma batida...
Doí...
Ainda assim,
As palavras chegam
Aos sussurros.
Não deixam dúvidas...
Com um lamento surdo...
O coração ferido...
E a alma partida...
Acolho tua despedida.
P.S.: agora neste instante 21:56 você sabe
e sente que elas me encontraram.
Simples... eu sempre sei.
Mirra...uma eterna apaixonada...incansável... que em alum momento de sua vida sofreu por amor e ainda carrega fragmentos deste sofrer...
ResponderExcluirBoa noite Casarotto, de fato todos nós vivenciamos amores não correspondidos ou que simplesmente não deram certo.
ResponderExcluirNo meu caso... penso que seja algo diferente. Amei?! Sim. Apaixonei?! Também. Mas algo dentro de mim... se rebelava, mesmo com estes amores... me sentia inquieta. Sentia a falta daquele algo mais. E quando falta aquele "algo mais" é porque não era o "AMOR" que acredito existir. É impossível pra mim crer que com tanta maravilhas neste mundo... com tantos milagres que presenciamos, este amor não exista. Minha busca continua, me recuso morrer sem vivenciar um "AMOR MAIOR".
Bjs,
P.S.: a propósito... nem sempre meus poemas se referem a minha pessoa. Muitas vezes escrevo o que vejo em outras pessoas das quais nem sempre conheço.
ResponderExcluirAdorei suas palavras, você realmente é mestra no jogo de palavras e quanto a sofrer por amor...todos já sofreram por amor e, certamente, sempre irão carregar fragmentos deste sofrer. Admiro sua busca pelo AMOR MAIOR, jamais, jamais, jamais, desista ou se canse de procurar, pois acredito que o dia que o ser humano desiste ou se cansa de buscar aquilo que o faz feliz...ele começa a perecer...grande beijo
ResponderExcluirAinda que inerte,
ResponderExcluirAinda latente,
Havia mais que portos,
Havia mais que naus e marinheiros.
Ainda assim lencei-me ao mar de seus braços,
Ainda que nunca abraços sentí,
Ainda que labirintos da metrópole escondam,
Haverei de navegar por onde seus pensamentos sonham...
Billy (vulgo Paulão)
Billy!!! Que surpresa maravilhosa! Adooooreiiii!!!
ResponderExcluirUsou bem as palavras... Adorei o poema... ele completa perfeitamente o meu.
Você sempre soube me ler!
Te adoro!!!
Beijos,
Mirra