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Hoje estava meditando sobre o amor.
Me deparei com a realidade de não ter amado de verdade.
A pergunta que me fiz e me desconsertou:
-Amei?!
-Sim, amei. Mas é frustante reconhecer que foi um "Amor menor".
Vivi estes amores em sua plenitude, mas nenhum deles me tirou o ar.
E momento algum... eu perdi o chão!
Simplesmente sinto que poderia ter sido muito mais...
Em momento algum eu me "joguei"...
Quando se ama de verdade, você se joga sem medo e sem ter a certeza de amparo.
Amar ultrapassa tudo isso... não importa se vou ou não cair.
Mas também sinto, que em algum momento de minha existência (em outra) eu amei e fui muito amada.
Minha certeza deste fato é tão precisa quanto a minha necessidade do ar que respiro.
Tenho apenas a vaga lembrança de fragmentos embotados em névoa...
Quando acho que vou conseguir me segurar nelas... elas evaporam...
E é deste amor que sinto falta...
É este amor que quero de volta...
Não posso aceitar menos que isso.
Menos que isso, seriam apenas migalhas.
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Mirra, uma grande mulher pronta para ser desejada e amada. Sabedora de si, independente, corajosa, lutadora, ..., vencedora. Em suas palavras está a personalidade da mulher moderna, não desiste e corre atrás do que é de seu interesse. É deste tipo de mulher que o mundo precisa, que os filhos precisam. E é deste tipo de mulher que muitos homens fogem, por medo, covardia, por saber que ESTAS mulheres são superiores ao seu ego machista. É deste tipo de mulher que eu preciso, mas é uma pena, que por ora, eu apenas a desejo (falta o amor). E isso, para ela, são apenas migalhas.
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